A Declaração sobre eliminação de todas as formas de intolerância e discriminação com base em Religião ou Crença, proclamada pela resolução 36/55 da Assembléia Geral da ONU em 25 de novembro de 1981, " Considerou que um dos princípios básicos da Carta das Nações Unidas é o da dignidade e igualdade inerentes a todos os seres humanos e todos os Estados Membros se comprometeram, juntamente com a Organização, a tomar ações conjuntas e separadas de cooperação, no sentido de promover e estimular o respeito e o cumprimento universal aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, idioma ou religião. Considerando que a Declaração Universal dos Direitos Humanos e os Convênios Internacionais e Direitos Humanos proclamam os princípios da não discriminação e da igualdade perante a lei, bem como o direito à liberdade de pensamento, consciência, religião e crença".
No entanto os Estados Unidos dão mais uma vez mal exemplo ao mundo, através do Pastor Terry Jones que queimou um exemplar do Alcorão, Livro Sagrado dos Mulçumanos, o infeliz assegura que não se sente responsável pelo reboliço que causou nos paises Islâmicos que já nutrem ódio pelos ocidentais, principalmente os cristãos, sejam católicos ou protestantes.
Esperamos que o Brasil saiba a tempo conter os ânimos dos pastores evangelicos que a cada dia se especializam em provocar ódio e ações desagregadoras em nossa sociedade.
Os seguidores das Religiões de Matriz africana, afro-brasileira e indigena vem sofrendo esses constrangimentos constantemente, seja pela tão esperada e prometida, implantação de politicas públicas pelo estado ou pela falta de articulação politica dos seguidores do camdomblé, Umbanda e Jurema ou ainda pelo despreparo teológico da maioria absoluta dos Pastores evangélicos que vivem a instigar preconceito e discriminação, ficando claro o "desrespeito e a violação dos direitos humanos e das liberdades fundamentais e particularmente, do direito à liberdade de pensamento, consciência e religião".
A noção de Unidade na Diversidade já trabalhada pelas Religiões Africanas e afro-braliseira em Recife no inicio da decada de 1980, poderia começar a ser refletida pela comunidade evangélica. A Biblia Sagrada não pode ser instrumento de fomento de òdio entre os povos, pois isso dimui a sacralidade deste livro.
Deus, Olodumaré ou Yahveh está de olho, ele é Obá adákédájó, o Rei que senta em silêncio e aplica a justiça!
João Monteiro - Omo Xangô Aduban, Juremeiro
Coordenação do Quilombo Cultural MalunguinhoHistoriador, Especialista em Preservação de Acervos
Um comentário:
O texto é muito pertinente, pois precisamos continuar lutando contra à intolerância de todas as formas. Principalmente a religiosa.
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